terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Cesta Básica, segundo professor Alberi

Embora com pequena variação, o custo da Cesta Básica em Cascavel teve nova alta neste mês de novembro.

O índice UNIVEL/DIEESE apontado pela pesquisa de acompanhamento do custo da Cesta Básica, realizada em conformidade com a metodologia desenvolvida pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos), atendendo ao que determina o Decreto Lei 399/38, pelos acadêmicos dos cursos de Ciências Econômicas e Administração da UNIVEL, sob a coordenação do Professor Alberi Antonio Daubermann, apurou para o mês de novembro de 2008, elevação de 1,22% com custo final de R$ 209,51, uma variação de R$ 2,53 quando comparada aos R$ 206,98 de outubro, para o conjunto dos 13 itens que compõem a Cesta Básica Nacional nos 28 estabelecimentos pesquisados mensalmente na cidade de Cascavel.
Graficamente, as variações mostram esta tendência altista nos últimos 12 meses:

VARIAÇÕES OBSERVADAS EM NOVEMBRO
O aumento no custo da cesta básica foi motivado por pequenas variações nos dois sentidos, com aumento no preço da banana (2,92%), do tomate (2,47%), do arroz (1,92%), e da farinha de trigo (1,90%). Tiveram redução os preços do óleo de soja (- 1,76%) e do café (- 1,53%), além da estabilidade manifestada pelo pão francês.
No comparativo com novembro de 2007, a cesta teve um aumento de R$ 36,87 representando 21,36%.

SALÁRIO MÍNIMO NECESSÁRIO

Das 17 capitais pesquisadas (o Dieese incluiu, recentemente, Manaus na pesquisa) a Cesta Básica teve elevação em 11, sendo Porto Alegre a mais cara, com R$ 239,00 e São Paulo logo a seguir com R$ 238,66. Neste comparativo, Cascavel mantém-se com preços relativamente amenos.
Considerando os valores registrados nas principais capitais do país, em novembro o salário mínimo ideal para atender às necessidades de alimentação, saúde, educação, vestuário, transporte, higiene, lazer e previdência, deveria ser de R$ 2.007,84.